A Quinta de Abrigada tem uma origem muito antiga, e que primitivamente ter-se-á chamado Quinta do Amieiro. Em princípios do século XVI, pertenceu a Fernão Balones, que a vendeu a Fernando Alvares Cabral, e mais tarde foi adquirida por Gonçalo Vaz, que a ampliou e melhorou. Por testamento foi passada para Gonçalo Vaz de Araújo que instituiu o morgado, com a condição de ser fundada uma capela com casa anexa para peregrinos e pobres.
A capela foi construída e dedicada a São Roque, tendo a imagem vindo do Monte Santo, nas faldas do Monte Junto. Actualmente, no altar-mor, encontra-se uma imagem de São Roque, de finais do século XVIII, e do século XVII, são ainda o Crucifixo e as imagens de São Domingos e de Nossa Senhora da Conceição.
Em 1712, o Pe. Carvalho da Costa descreve que a “Abrigada com cinquenta vizinhos, uma Ermida de S. Roque” (Corografia Portugueza).
Em finais da década de 1960, a Capela de São Roque recebeu uma profunda remodelação, restando o arco triunfal da primitiva estrutura.