Foi no burgo piscatório da Póvoa do Varzim que, em 1582, foi construída a Capela de São Roque, por iniciativa de Diogo Peres de São Pedro e sua mulher Maria Fernandes de Faria. O lugar onde foi construída a capela ficava na periferia da enseada do mar e próximo do ribeiro das Trempes ou das Lavadeiras como era referenciado em 1679, considerada uma zona estratégica do burgo. A capela ganhou maior relevo, quando ali foi colocada uma escultura de São Tiago, que tinha sido encontrada na praia, sendo instituída uma confraria em 1741, sob a invocação de Santiago Maior.
A Capela de São Roque acabou por ser demolida com a reformulação viária da Rua de São Roque da Junqueira (actual Rua da Junqueira), tendo o templo sido reerguido um pouco mais ao lado, e já sob as expensas da Confraria de Santiago Maior.
Em 1887, o templo foi restaurado e ampliado. No interior do templo encontram-se esculturas de grande dimensão: no altar-mor, São Roque (na base, a inscrição: Maias Irmãos, Cidadelha, Castêlo da Maia, 1957); nos altares laterais, São Pedro (na base, a inscrição: Pintor Joaquim da Costa Oliveira, São Mamede de Coronado, Santo Tirso) e Nossa Senhora de Fátima.