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“Real Irmandade de S. Roque, erecta na egreja da Misericórdia.
- Bairro 1900-1901
Receita Rs. 207.983
Despeza Rs. 191.190
Saldo Rs. 16.793
Na receita entrou o saldo da conta do anno anterior na importância de 8.782 reis.
O orçamento está approvado. Do mappa comparativo vê-se que não houve excesso.
Toda a despeza está comprovada.
Contadoria do Governo Civil de Lisboa 13 de Março de 1902
- Approvado para os efeitos legaes.
Pagou mil reis de sello de alienados, conhecimento Rs. 1:202 de 22 do corrente mês
Governo Civil de Lisboa. 24 de Dezembro de 1900
Orçamento Geral da Real Irmandade de S. Roque erecta na Egreja de S. Roque
da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – para o anno económico de 1900 e 1901
Receita
1 Juros d’incripção (líquidos) 73.500
2 Pensão vitalícia 71.196
3 Anuaes de Irmãos 40.000
4 Joias de entrada de Irmão 15.000
- Jóia de S. Magestade El Rei 20.000
6 Esmolas diversas e mealheiros 49.004
Somma 268.700
Despeza
1 Ordenados 34.700
2 Festividades do Orago e novena 150.000
3 Cera em todo o anno 36.000
4 Secretaria (a) 10.000
5 Suffragios 12.000
6 Percentagem 9.000
7 Paramentos e alfaias 10.000
8 Lavagem de roupa, concertos, quizamentos e azeite 10.000
9 Quota para a assistência aos tuberculosos 3.000
Somma 268.700
Lisboa, Meza, 6 de Abril de 1900
O Assistente – Dr.º José Ferreira Garcia Diniz
- Escrivão – Raymundo Joaquim Loureiro
2 Escrivão – Cândido de Lemos Bello
Thesoureiro – João Baptista Ferreira
Procurador – Agostinho Rodolfo Sedrim
Mordomos – Macedonio das Neves Carvalho; Filippe Joze da silva
- (a) Comprehende: approvação de contas e orçamentos
Todas as verbas de receita e despeza vão orçadas pelo que se julga necessário.
~~Relação de Bens ~~~
Inscripções = 3:500$000 que rendem liquida a quantia de 73$500 rs
Pensão Vitalícia – que rende 71:195rs
___________
Não tem dívidas activas nem passivas.
O 1.º escrivão
Raymundo Joaquim Loureiro” (ANTT, Governo Civil, Irmandades, cx 5, N. actual 806 B)